segunda-feira, 17 de junho de 2013

Além da Escuridão - Star trek

      Peço licença pra escrever algumas palavras sobre o que acabo de assistir: “Além da Escuridão – Star Trek”. Saio do cinema boquiaberto. Como um trekker, que tive minha juventude regada por essa excelente série, ainda que na época (anos 70-80) não se dispunha de tantos efeitos como hoje. Fazia-me ficar preso por horas pra ver as aventuras do Cap. Kirk (William Shatner) e Spock (Leonard Limov). Houve inúmeras temporadas e filmes, mas fico feliz em saber que vi quase tudo e ainda saboreei desta.


     Confesso que me sentia órfão da série, pois não tínhamos um FINAL, mesmo tendo a nova geração com o Cap. Picard (Patrick Stewart) desenvolvendo muito bem seu papel, que lhe rendeu o professor Xavier mais tarde em X-Men. Quando veio o lançamento do remake “Star Trek” (2009), não senti o mesmo clima da série da minha infância, não consegui ver ali o início de tudo, porém, hoje (tardio) assisti à sequência e não tenho como não dizer que me fez voltar e relembrar tudo que vivi da série. Posso dizer que estou saciado, pois essa nova franquia não é um remake, mas sim, uma nova série baseada nesse universo, e que conseguiu encerrar a outra, colocando uma viajem no tempo que cria um universo paralelo ao original, colocando também uma nova gama de possibilidade para a série.


    Foi exatamente o que “Além da Escuridão” fez quando o vilão Kahn (originalmente, em 1982, interpretado por Ricardo Montalban e hoje, por Benedict Cumberbatch) se revela. Nesse momento, “Star Trek II - A Ira de Khan” vem à mente com o projeto gênese, com a Dra. Marcus (Bibi Besch em 1982) e tudo mais o que é oportuno esse paralelo. Só posso dizer que todo trekker vai ficar satisfeito e que a nova geração, que nunca viu nada do universo anterior, formará-se como novos trekkers e logo sentirá vontade de ver as versões anteriores e assim, apaixonar-se por esse universo.


 Fica a dica.


Por Robson Cunha

quinta-feira, 9 de maio de 2013

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS


BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS
(Eternal Sunshine of the Spotless Mind) 2004


      Quem nunca teve vontade de deletar da memória aquela decepção amorosa que machucou tanto o coração? Essa é a ideia de “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. O filme foi dirigido por Michel Gondry (“A Natureza Quase Humana” e “Rebobine, Por Favor”) e venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original, escrito por Charlie Kaufman (“Quero Ser John Malkovich” e “Adaptação”). O roteiro mostra um casal que se conhece num trem e depois passam a namorar. No decorrer da estória, Joel (Jim Carrey) descobre que sua namorada, Clementine (Kate Winslet), fez um tratamento para apagar todas as lembranças desse tumultuado relacionamento. Transtornado, ele decide fazer o mesmo. Porém, durante o procedimento, à medida que as lembranças vão desaparecendo, ele sente que o seu amor ainda existe e não quer mais que desapareça  os momentos em que viveu essa intensa relação. Toda essa trama é contada de uma forma diferente e extremante angustiante, porque você passa a torcer para que tudo dê certo. É um filme que fala sobre relação, suas dificuldades, alegrias, decepções, comportamentos, paixões e tudo mais. Essa ideia de existir um procedimento para extinguir aquela lembrança que causou tanto sofrimento faz com que o espectador se imagine na mesma situação. O que você faria? É um belíssimo filme e muito inteligente, muito bem dirigido e magnificamente atuado. Um daqueles filmes que, definitivamente, não se deve apagar da memória. 

Marcelo Marques

Data de lançamento: 19 de março de 2004 (Estados Unidos)
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman



domingo, 25 de novembro de 2012

Amanhecer parte 2


Boa noite amigos!

Depois de quase uma semana de atraso, venho aqui novamente para falar sobre um filme o qual eu não sou fã. Eu não sou muito fã dos filmes de vampiros e as histórias me atraem muito pouco.


Comecei a acompanhar a série Crepúsculo por causa da afeição da minha namorada pela série literária de Stephenie Meyer. Não li os livros mas já sabia da historia antes mesmo de ver o primeiro filme.


Mesmo não sendo peculiar ao meu gosto cinematográfico, aprendi a respeitar a saga e com o passar dos filmes ela ficou mais tragável aos meu olhos cinéfilos.


Nada que seja para indicação a prêmios da Academia, como roteiro ou direção, talvez a parte de efeitos especiais que são muito bons, mas nada além disso. 


 Ainda assim, esse desfecho da saga Crepúsculo, foi o melhor filme a meu ver. Eu me senti muito mais imerso na trama do que nos filmes anteriores. Tem até um plot-twist que me surpreendeu tamanho o meu envolvimento com a história, naquele momento.






Evidente que não sou capaz de compara-lo com os livros como nos filme baseados nas obras de Dan Brown, que diga-se de passagem também tem um belo nome. Mas o final desse série que no total da franquia já arrecadou quase 3 bilhões de dólares, foi muito bem conduzido.


Para quem leu os livros talvez não seja tão bom quanto foi para mim, mas Amanhecer parte 2 fecha bem, na minha opinião, essa saga que chamou a atenção nos últimos anos.


Algo que vale a pena destacar é a trilha sonora, repleta de músicas bem soturnas e tal, que combinam e compõe diversas cenas da película. Eu destaco nessa trilha o já conhecido Green Day, Chritina Perri que canta o tema de encerramento "A Thousand  Years parte 2" e Leslie Feist.


Quem curtiu a série não vai se arrepender de ir ao cinema, pode ir que é diversão na certa. Ficará apenas triste, como eu não fiquei, com o fim da saga. Hahaha






Semana que vem eu tô de volta galera com a minha visão de um dos filmes que eu fiquei muito empolgado em ver:  Os Penetras, com Marcelo Adnet, Eduardo Sterblitch e dirigido por Andrucha Waddington.


Grande abraço a todos!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

The Persuaders!


The Persuaders! Seriado produzida em 1971 pela produtora britânica ITC Entertainment, estrelada por Tony Curtis e Roger Moore, muito humor, ação, aventura e suspense. A série foi considerada a mais ambiciosa série de ação e aventura internacional produzida até então pela ITC.  Danny Wilde (Tony Curtis) e Brett Sinclair (Roger Moore) eram dois playboys internacionais que desvendavam crimes e criavam muitas aventuras. Danny era um magnata  novaiorquino do petróleo e Brett, um refinado Lord inglês, muito do humor era de improviso e baseado nas diferenças de costumes entre norte-americanos e britânicos. 

A série se tornou um sucesso mundial, recebeu vários prêmios, na Espanha, Austrália e Alemanha. Foi exibida nos EUA entre setembro de 1971 e fevereiro de 1972, em 24 episódios. Seu fim se deu por conta do sucesso de Missão Impossível, que acabou por ofuscar sua passagem. No Brasil ela foi transmitida pela Rede Record, entre 1972 e 1973.

Comentário do Othon:

Um dos melhores seriados que tive a oportunidade de ver. A química entre os dois atores foi, na minha opinião, o grande diferencial dessa série, fora o fato de serem dois grandes atores,  os produtores acertaram na escolha da dupla. Era muito divertido ver Danny, provocando Brett e vice versa. Havia competição entre os dois em tudo, mas sempre com um senso de humor refinadíssimo e uma lealdade as vezes duvidosa. Foi uma pena a série ter terminado, logo após seu fim, Roger Moore aceitou o papel para interpretar o agente a serviço de sua majestade James Bond, que acabou por impulsionar sua carreira. 

Othon Armada

Tema da abertura do seriado dublado em Português


Os carros usados por Tony Curtis e Roger Moore no seriado e os dois no papel de Danny e Brett!
 
  
         



terça-feira, 20 de novembro de 2012

THE WALKING DEAD 3ª TEMPORADA

Episódio 6 - Hounded -  "Enterrando os  mortos"

Minhas opiniões estavam corretas durante todo os episódio, Rick esta mesmo delirando como o telefonema, fruto de sua imaginação mas que lhe da motivação pra seguir em frente, só assim pra ele enterrar a Lori.
E a Carol, eu me perguntava onde ela estava, e graças foi encontrada.
E Michonne? não sei o que esperar dela, mas creio que vai ser uma grande aliada de Rick e os outros na batalha que se aproxima, e ainda tenho minhas duvidas quanto ao corpo da Lori, não creio que ela foi comida por aquele zumbie e nem que Carl tenha realmente dado o tiro nela. Vamos Aguardar pra ver.

Abraços

Robson Cunha


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

THE WALKING DEAD 3ª TEMPORADA

Episódio 5 - Say the Word -  "Alô"


      O que dizer desse ep. Rick realmente se rende à angustia da perda, e extravasa essa ira, nos Zumbi, quase sobra para o Glen, quanto ao pequeno Carl?  nesse ep. parece que ele asseito ou fato, mas se mostra apático, Ja sabemos os Segredo do Governador, mas qual a experiencia o dr. quer fazer? os detalhes me chamam a atenção, porque os olhos do Zumbi o chamaram a atenção? porque a energia é tão importante que o deixa preocupado? Será que teremos uma especie de Dr. Frankeinstein? o que terá do outro lado da Linha?  "Alô"  

      Um Ep. ameno cheio de porquês, mas espero que as respostas venham rápidas

Abraços

Robson Cunha

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Skyfall


       Quando meus amigos Marcelo e Robinho me chamaram para fazer parte desse blog cinéfilo, o primeiro filme que me veio à mente para escrever foi “Skyfall”.

       Eu tinha acabado de ver a película quando eles me fizeram o convite e, claro, aceitei de imediato! Talvez eu não seja visceral para com a sétima arte tanto quanto esses dois, mas com certeza ,vou fazer por merecer esse convite!

      Quanto ao filme, eu vou ser sincero: adoro os filmes do maior espião de Hollywood! Que me perdoem os saudosistas e os especialista que vão dizer que o melhor Bond é o Sean Connery. Eu cresci na década de 80 assistindo o grande Roger Moore em “007 Contra Octopussy” e o clássico “007 Contra o Foguete da Morte”.

      Eu sempre gostei da franquia Bond e seus clichês. Em “Skyfall” vemos muitos desses fantásticos clichés como o sempre presente tema de abertura interpretado pela ótima Adele, uma boa trama, mas um desfecho que me deixou com um nó no estomago.

     Ruim? Inusitado a meu ver, mas enfim, é um filme pra se ver no cinema, feito com muito cuidado e carinho. Dá pra ver nos detalhes que eles não quiseram fugir do clássico, mas tmbem não quiseram fazer aquele Bond porradeiro de Cassino Royale.

      Daniel Craig parece encarnar ainda mais o papel de Bond. Incrível como ele cresceu com o personagem e está cada vez mais a cara do espião frio e objetivo dos livros. Para quem se acostumou com as piadinhas e frases engraçadas do agente, também vai se divertir.

       Judi Dench e Javier Bardem, dispensam comentários. Grandes atores que completam esse roteiro muito bem escrito. Aliás, o Javier Bardem é excelente! Papel pequeno para o seu talento, mas muito bem interpretado. Boas sacadas numa trama simples, mas que envolve. E uma ótima participação especial de Albert Finney. Quase não o reconheci!

      Na minha opinião de Merlim, ainda prefiro a correria frenética de “Cassino Royale”. Mas “Skyfall” ficou acima do sem sal “Quantum of Solace”, ponto para o Sam Mendes que volta a ter mais um filme bom e emblemático em seu currículo!

     Espero ver Daniel Craig, que aliás tem um belo nome, voltar na pele de 007 para mais filmes!

Grande abraço a todos!

Daniel Carvalho