Peço licença pra escrever algumas palavras sobre o que acabo de assistir: “Além da Escuridão – Star Trek”. Saio do cinema boquiaberto. Como um trekker, que tive minha juventude regada por essa excelente série, ainda que na época (anos 70-80) não se dispunha de tantos efeitos como hoje. Fazia-me ficar preso por horas pra ver as aventuras do Cap. Kirk (William Shatner) e Spock (Leonard Limov). Houve inúmeras temporadas e filmes, mas fico feliz em saber que vi quase tudo e ainda saboreei desta.
Confesso que me sentia órfão da série, pois não tínhamos um FINAL, mesmo tendo a nova geração com o Cap. Picard (Patrick Stewart) desenvolvendo muito bem seu papel, que lhe rendeu o professor Xavier mais tarde em X-Men. Quando veio o lançamento do remake “Star Trek” (2009), não senti o mesmo clima da série da minha infância, não consegui ver ali o início de tudo, porém, hoje (tardio) assisti à sequência e não tenho como não dizer que me fez voltar e relembrar tudo que vivi da série. Posso dizer que estou saciado, pois essa nova franquia não é um remake, mas sim, uma nova série baseada nesse universo, e que conseguiu encerrar a outra, colocando uma viajem no tempo que cria um universo paralelo ao original, colocando também uma nova gama de possibilidade para a série.
Foi exatamente o que “Além da Escuridão” fez quando o vilão Kahn (originalmente, em 1982, interpretado por Ricardo Montalban e hoje, por Benedict Cumberbatch) se revela. Nesse momento, “Star Trek II - A Ira de Khan” vem à mente com o projeto gênese, com a Dra. Marcus (Bibi Besch em 1982) e tudo mais o que é oportuno esse paralelo. Só posso dizer que todo trekker vai ficar satisfeito e que a nova geração, que nunca viu nada do universo anterior, formará-se como novos trekkers e logo sentirá vontade de ver as versões anteriores e assim, apaixonar-se por esse universo.
Fica a dica.Por Robson Cunha
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